5/31/2007

Planeta ônibus

Junto com sua solidão, os carros vêm e vão amor
A partida do tempo não pode ser a necessidade do teu ego
A coragem parte da arte de imitar o real
Não suponha, pressuponha
Não imite, reinvente
Se sua carne gosta do tempero da dor
Não posso lhe conceder o meu sabor
Pois estou convincente do meu preço
Por isso lhe mostro o avesso
Para não escandalizar, pois,
Não falo, canto.
Não gosto, amo.

3 comentários:

Ma-labarista disse...

Eu vi a voz do porta mudo renascer, só não sabia que a nascente era do papel pra o Reino da Alegria.
Ai que planeta, vc repetiu ônibus em dois títulos, seria esse um sinal?

Ma-labarista disse...

quis dizer poeta

André Pires disse...

Gordão, sempre passo aqui e me impressiono.. foda!