10/13/2008

QUIMERA

QUEM DERA SER DEUS
QUIMERA
QUALQUER COISA ENTÃO
QUE MERDA.
TODOS QUEREM ALGUMA COISA
E ESTE INSACIÁVEL QUERER
ME QUALIFICA
EM QUALQUER DROGA.
TODOS QUEREM SOMENTE UM PAPEL
QUERER É PODER.
QUIMERA
O QUE A IMAGINAÇÃO QUER?
O QUENTE CORPO?
A QUEDA DO REI?
QUALQUER UM?
AQUELE?
AQUELA?
ALGUNS AQUILO?
E O QUE,
VOCÊ VAI QUERER?
PODER NÃO É QUERER!
QUEIRA E
CONQUISTE!
QUIMERA

9/09/2008

Coisas 6

Me empresta teu amor
É só por um dia (prometo devolver)
O meu desencanto
Fez manchar o lírio
e para o meu desequilíbrio
O espinho ficou

Do amor

Olha meu amigo,
Não é possivel controlar o amor
É um olhar, é o falar
é o andar, é o deitar
é algo invisível
é a batida incessante da alma
é o descontrole total

Não é preciso pedir, nem recomendar
Vem de graça e tem um gosto bom
é um simples toque
As pontar dos dedos: agulhadas de desejo
é um fenômeno divinal
é o bem consumado. é bom. é vida

L.os A.ngeles

Se não é pra ser real
Me diga estão porque achei
Não procurei nada
Ando só. Solto no insulto.
Se não pode me sentir
Pra que deitar
Cê não pode mentir.
Cê não pode virar.

Aurora

Ao te olhar envolto aos teus sonhos
Fico pensando no que fazer quando você voltar
em qual parte do seu encanto quero deitar
qual tipo de carinho você vai gostar
O que irei falar quando ver teu olhar .
É tão te ter aqui.
Sentir de novo a pureza do teu sorriso
É sentir a brisa leve que sai do mar
Se é preciso morrer, quero que seja agora

Passado/Presente/Passado

Corro por todos os cantos
Pra fugir desse branco vazio
A solidão de dois
O perdão depois.
Os mesmos velhos e inacabáveis "Ois"
as esquinas marcadas pela cinza do teu vício
São referencias para o meu descontrole
Não posso mais, não sou capaz
De te esperar por anos luz
quero queimar a lembrança
esquecer tuas revelações
Tarjar as fotos
Esquecer você

Mais alguma coisa perdida

Procuro pensar
Pensar em formas de
Não pensar em você
Penso em gostar
De coisas que o gosto
Não lembram você
Mas, o cheiro vem
e me lembro do dia em que olhei
Pela primeira vez entendi
Como é bom amar a alma
do que imaginou ser para si

Restos de alguma coisa perdida nas notas F e G

Cheque, cheque, cheque e mate!
Mato o veneno num piscar de olhos
Não perca tempo, se não engorda, mate!
Pois o embate sempre continuará

Samba, swingue, soul. é o sistema sincopado
A alegria é a virtude do equilíbrio
Tomar um copo de cervejas com os amigos
Samba, swingue, soul. é o sistema incorporado
Não há promessas que conquiste o indivíduo
é Melhor a paz do que o confronto com o inimigo

Sobre o tempo

Só me resta sentar e pensar
que o tempo não passou pra mim
que o tempo não passou pra você
O vento ainda é o mesmo
que bateu em nossas curvas
agora flácidas de tanto sorrir

Meu rosto não mudou nada
ainda penso em mudar o mundo
mas nesses anos todos descobri
que o mundo tem seu próprio tempo
e eu não devo tentar obstruir

O silêncio, hoje, é minha melhor arma
Há muitas palavras para um ano 2000
Que representam o mesmo que já foi dito
As músicas mudaram o ritmo
E os jovens parecem querer sempre sentar
E esperar que alguém cante a canção certa

QUERÔ


Estou à margem e na imagem
Não posso lhe dizer que a tudo que vejo estou alheio
Sou mais um erógeno, estou no meio
Apenas finjo
E me comporto
Tentando não quebrar a cara e a carapuça que me vestem
Que não suporto
Que me embalo todo dia pra servir

Andando sempre. Cabeça ereta.
Alma ferida pelo que não consumi
Não sinto nada
São só meus olhos
Que despejam lágrimas pra não cuspir

Não tenho culpa
E também não sei de quem é a culpa
Se dos meus pais
Se de vocês
Ou se apenas o reflexo do medo de ser feliz

Mas cansei.
Sou só mais um
E este será meu fim
A mesma nota,
a mesma rota
O mais do mesmo
A espera do eterno sim

A procura do vento/a mercê do tempo/ eu remonto e invento/ pra não ter que pensar
A procura do tempo / a mercê do vento / e o grande momento / sempre está pra chegar

Sexo


No primeiro toque da boca
Sua língua enfatiza
o que quer consumar
O tocar pensante
O arder da mente
Somente a mão pra descarregar

Os dedos fecham
Pressão é forte
O vai e vem discreto
teima em acelerar

Então pára e vem
Pra mim também
Se somos quatro ou cem
Não vai importar

Somente aperte
E sente logo
O corpo é forte
Mas não vai aguentar

Por muito tempo
Sua carne crua
Falo incessantemente
A gozar

Dias e noites



Tem dias em que só espero a noite
Pra envolver você que bate na porta
Eu não misturo minhas emoções
Apenas peco pro não exigir mais de você

Não vai ficar
Não volto mais
Digo palavras que não param de me cercar
Sobre você
Você e eu
Um conjunto de peças que não se podem juntar

Quero controlar o tempo
Lhe dizer que passou, mas que tentei parar
Você pode dizer não ao terceiro
Ato feliz, sem nos complicar

Por isso, juro
Mas não confesso
Suas inverdades são puras
Mas não pra confiar
Me faço cego
Me ignoro
Quero beijar você e desacordar

9/04/2008

Tarde de Outono

Se fossem simplesmente as cores
Tudo deveria estar normal
Mas o encontro dos raios com os olhos
Faz a vida ser sobrenatural

O frio vento que dissipa as flores
É o mesmo que avermelha a nova face
A pele branca e branda alma
Corre solta, pois é fundamental ser livre

Raios e cores. Risos e flores
O velho tempo agora
Pois quero brincar

O verde claro ao lado escuro
Pois a noite intensa está pra chegar
Se fosse apenas o final do dia
As almas estariam prestes a chorar

Mas não.

A noite chega brilhantemente nua
Os corpos quentes estão pelas ruas
Não posso ver como será o amanhã
Mas também não pressa para estar lá

Recorte 5

Se somos iguais
Então porque não sermos um
te quero, espero, imploro e não nego
Será que preciso dizer mais

Se os sonhos são os mesmos
Por que não ir num rumo só
trabalhar o inverso das rotas
Ser feliz, sem curvas e sem fim

Se os olhares se cruzam
Por que não parar pra tentar
O seu silencio está prendendo
A alma de quem anseia voar

Te olhei, mas não senti
Algo diz que sim

Recorte 4

Cidades vastas, de olhares pequenos
Sufoca minha liberdade
Me prende na razão dos outros
Os velhos caminhos que não quero ir

Voar mais alto
Pensar na amplitude das diferenças
Chegar no núcleo
A cúpula está fechada

ES

Entrei e busquei a melhor imagem
Vi tudo o que me foi lançado
Em uma fração de tempo
Na estação
Encontrei e perdi você
Mas veio o horizonte e fui feliz

Cheguei para ver
Pra pedir à todos os santos
Para olhar a razão de Deus
Pra brincar de ser teu

Na solidão das ondas
Fisguei olhares intermináveis
dos desejos insaciáveis
E novamente perdi você
Mas veio o horizonte e fui feliz

Não vi para crer, senti
Os colos mais agradáveis a me servir
Quanta água, quanto mar
mais veio o horizonte
enfim , a hora de voltar

Coisas 6

Quanta coisa imaginei
Deixei de olhar para o céu e ver
Você causou, aconteceu, disseminou
Pôs a peça certa na casa final

Deu a última cartada
A intimação que faltava
Pra me fazer feliz
Pra me fazer sorrir

É chocante, é vibrante, mas não é assim
O quebra-cabeça enfim se encaixou
E surgiu a imagem
A mais bela figura 1+1

Quatro cantos entr as paredes
Histórias, desejos e anseios
as culpas e os medos não atormentam mais
Agora, apenas, simples, NU.

Coisas 5

Intensamente preso em mim
Calado, imóvel, indefeso enfim
Modernas práticas para a velha teoria
Buscando a melhor forma de sentir

O exagero gesto
Simples, intenso e honesto
Portador da partida
Tradutor da medida
E você?

Permanentemente sem fim
você ousou, deixou, não notou
Pode ser que sim. Será? Não sei.
Foi pra você que eu fiz

O melhor caminho
Os mil destinos
O lado bom
A melhor canção

Coisas 4

É, você voltou
Está aqui para me dizer que deu a volta por cima
Que é facil ser fiel e não perdoar
Lá do alto viu Deus que te mandou retornar
Pra me dizer:
Nada existe, é tudo pra te confundir

Você não está no meio
Não é a medida que procuro
Nem a solução pro meu futuro
Só está aqui pra remediar, eu sei.

Não é a proposta certa, a que me faz
Não tenho preço, nem medo de te dar
Sou o nu precisando de vestes
Sou o deus precisando de fiéis

Você sabe o que anseio
Então por que insiste em ficar
Sua presença acalora a minha
Posso até fingir sem suportar

Coisas 3

Este furacão deixou marcas
Não da pra colocar mais nada no lugar
Nada se encaixa, tudo falta
Falta a peça que deixei voar

Se descobrissem um invento
Que me recomposse por inteiro
Me deixasse sem quem realmente sou
E me tirasse o grande bloqueio

Se este vento forte passar de novo
Vou me deixar levar pelo seu olho
Não quero ficar aqui preso aos meus botões
Já que posso voar por muitos verões

Se existe lágrima após a partida
Não sei se de tristeza ou de alegria
Só quero que nessa felicidade incompleta
Eu ache a direção certa para ser feliz

Recortes 3

Tudo o que te peço é calma
Também tenho pressa de deixar
as gotas de orvalho para trás

Desde cedo imaginei você
Com a mão disposta a tocar
O imenso prazer que tenho
E sem contar o tamanhão do amor

Todas as coisas que desejei, eu consegui
Bati na cara do mau,
Amei todos os amores
Provei pecados que me levaram a crer
Que é preciso amar
É necessário ceder pra depois exigir

Uma questão de Tempo

Por que você?
Não te pedi pra ficar aqui.
Perdi você.
Um sentimento irreal passou por mim

Deixe de tolice, vem
Me mostra teu verdadeiro eu
Não esconda a cara, abra os olhos
E sinta seu corpo no meu

Cada um tem sua vida
Eu me lembro bem
daquela frase feita e pronta que me convém
Você me diz que vai embora e eu digo: bem...
Eu bem que tentei fazer alguém feliz

Recorte 2

Tente só sentir e deixe de falar
Meus dedos não podem te ferir
Quero apenas sorrir
Fazer o mundo girar, imaginar

Nada é tão proibido assim
Todos podem sentir o calor do sol
Basta sair, desiludir e arriscar
O tempo acaba, o tempo é curto

Coragem.
Pode ser que o erro não venha
Tudo acontece quando a gente tenta
O escuro lar, quer brilhar

Recorte 1

Sonho diversas noites com o dia em que olharei para seus olhos.
E direi tudo o que penso e acho de tua existência como um ser lúdico e puro.
Tu és toda a minha insanidade
Quero o teu corpo no meu, unificados.
Sendo a lua a tensa espectadora.

Um dia, uma música

Foi você quem mudou de lugar
Mil paixões e nenhum mortal pra ficar
Seu beijo, sua boca, um gosto a mais pra lembrar
Sentimentos, fotos, closes, papéis que não irão para lá

Os dedos tocam toda noite, à procurar o que restou do fim
Em sua cabeça, a certeza de que esse dia irá voltar pra te dizer um sim

Coisas 2

Quero te dar tudo o que possa completar
O que ainda vamos construir
O tempo no formato relógio
A matéria em seu estado imóvel
Ou o calor

Dissolva nossos pecados
Dissolva nossos passados
Permita nossa culpa
Permita-me ser seu calço

Que te oferecer todo
aquele que ainda não temos
Os sonhos de Eros
As caretas de Sibíla
O amor que houver nesta vida

Dissolva nossos pecados
Dissolva nosso passado
Permita ser um teu
Permita-me olhar no teu

Coisas 1

Um século de procura
No meio de tantas respostas
Que não correpondem mais
as antigas perguntas

Palavras dispersadas no tempo
Que não controla a lágrima
Que não é de dor, e nem de amor
Ainda procuro a verdadeira razão

Mas ela, insiste em cair no chão
Escorre e busca uma fuga no tapete
Não irá disfarçar nada para eles
És tão densa, que cai e morre

Descarregar em um balde cheio
Movimentar o pensamento alheio
Não, não saia sem meu pedido
Volte, para que não tenha nascido

4/07/2008

Oscar Niemeyer

A meta me leva ao fim que
Inicia a reta que ultrapassa
A ilusão de ótica que rabisca
A rota com sua corda reta é
Presa na nota certa do diapasão

A porta incerta
O vácuo certo
Põe a proposta na exatidão
Dos pensamentos leigos
Da idéia concreta
De um sonho bom

O desafio é grande
O final pode ser visível
Pois a partida é longa
E leva ao fim possível.

Fases de mim

Não sei ao menos falar,
Quero tocar os seios,
Olhar o nada que me convém.
Despertar na madrugada
E ser perturbador o quanto puder
Pois, pra você, não sei de nada.

Posso, faço, tudo quero,
Imploro, ignoro e meço,
São não peço desculpas.
Encano, pego, em desespero,
Choro e sempre me entrego,
Pra no fim sempre gritar!

Por não tentar, estou aqui.
Rindo de mim e cansado de ser.
É chegada a hora de celebrar,
As bocas que beijei e não quis amar,
O amor que partiu sem dize o porquê
E, depois de saber todos os segredos do mundo
Cair no chão pra depois voar...

qualquer coisa 2

O tempo é bom
A cachaça é da boa
Então vamos ficar
Não tenho preguiça
Pegue o violão
Que inicio o cantar
Não há recompensa maior
Que a música feita em Dó
Mas, não insisto no erro
Se for pra mudar
Que mude pra Sol

O canto é alegre
O dia que segue
E a noite pede pra entrar
Não tenho preguiça
O copo está cheio
É só me deixar cantar
Apague essa luz
A lua é de prata
E quer iluminar
O canto imperfeito
Do tolo e do alheio
Que busca uma alma
Pra poder enfeitar.

Urbano

Andando...
Pensando...
Como tantas pessoas correm ao mesmo tempo?
São destinos, são pepinos e coisas que só um olho vê.
O seu refúgio lar, se torna preso no tempo.
Da condução coletiva, que barulhenta vai...
E quando chega o ponto
O final será igual ao de ontem
Uma mescla de guerra e paz
Algo sentido, mas não compreendido.
É o cansaço celebrando a vida
E o corpo pede pra deitar
E sonhando...
Dormindo...
No sonho, penso:Como tantas pessoas correm ao mesmo tempo?

25/12/2007

Corro por todos os cantos
Para fugir desse branco vazio
A solidão de dois
O perdão depois
Os mesmos velhos e inacabáveis “ois”
As esquinas marcadas
Pela cinza do teu vício
São referências para o meu descontrole
Não posso mais, não sou capaz
De te esperar por anos luz
Quero queimar a lembrança
Esquecer as revelações
Tarjar as fotos.
Esquecer você.

Para você

Uma noite
Não é pressão
Mas mata
Meu descontrole
Vontade insaciável de tocar
Não é tesão
Mas pode ser tudo
O deslize (o coito)
Vontade incessante de pegar
Não é real
São apenas espaços
Uma fronteira
Vontade incalculável de chegar
Por que não você?
Quero qualquer nota
Quero te ouvir
Quero sumir
Quero gozar
Quero Cê

No mar

Faça de conta que não viu
Você não sabe minha história
O meu primeiro gesto, minha boca,
Não podem lhe dar a certeza
Do que a minha mente quer

Diga o que você quer
Se não é minha razão, então o que é?
O meu amor não é tão fácil assim
Não é acertando o alvo que chegará a mim
É preciso mais, é preciso de paz!

coisas que pensei

Tenho saudade
Das coisas que quero sentir
Como o primeiro beijo
A primeira briga
A primeira culpa
E depois o perdão

De você aqui
Me fazer sorrir
E depois partir
Pra me levar dali
E depois voltar

Tenho vontade
Das coisas que não vivi
O primeiro abraço
O mesmo bom dia
O gostoso afago
E depois dormir

Tenho lembranças de você
Dos minutos de calor a dois
Dos telefonemas deixados pra depois
O barulho intenso do teu amor
E depois acordar


Dei passos largos, corri, mas não achei
A aflição do tempo
E mais uma vez
O medo de perder
O tempo não corre para mim
O vento corre contra mim
O passo largo que não chega
Paro o tempo se for preciso
Mas chego até você

qualquer coisa 1

Curvas que amaciam meu corpo cansado
Sonho em te ter nu, simples para ceder
Tua alma limpa e sedenta de prazer
Com a tua boca muda, quero falar de amor

Quanto te encontrei parado, não pensei
Que seria tão anormal a sensação
O frio, a tremedeira e a minha insegurança
Mandaram de vez embora a solidão

Gostaria de ser você
Tão calmo e tão feliz, sempre
Espera as novidades de sua juventude
Fica calado para entender o pecado
És puro demais para ser realTeu calor, meu mau

qualquer coisa

Você, a andar, a pensar, a agradecer
A dizer que o tempo não parou e a querer
Mais um motivo, causa ou razão para sorrir
Conquistou o mundo, mas não será hora de assumir?

Que é preciso a lágrima para querer o riso
É preciso a chuva para nascer àquela flor
È certo ter a paz, quando souber dar o amor
É acreditar no sonho e não dormir na dor

O mundo não aceita os fracos
O homem não vive apenas de um passo
O destino não é sempre fatoO seu vício não é apenas seu cigarro

Intervenções

Intervenções urbanas são pressões artísticas
Necessidade de se libertar
Tráfego aéreo, tráfico humano
Rotas ciganas que nos levam a pensar

A pirataria humana está a meio passo
E a mercadoria, hã, está fechando o risco do compasso
Seu engano será aquele mero acaso
Seu olhar iludido será o preço do mercado

Arte pública em espaço público
A expressão é contrária do que se tenta criar
O falso-original na banca de jornal
A máquina prensa e presa quer ganhar

Anoites

Das noites gritantes ao dia escaldante
Minha mente pende pra calmaria
Minha alma implora para cantar
O velho gosto das bocas cruas

As perdidas rodas de idéias
Mesclam-se a inaladas brancas
E o branco faz perder a cor
E as velhas rodas esquecerem do amor

As noites de insônia geradaGeração, juventude, trans-viados