4/09/2009

Fuga não tem marca de chegada

Não sei por quê
mas a solidão me acompanha
Não nego mais meus segredos
Só escondo as lembranças
doces e amargas sem descartar

Sorrisos e mentiras que dominam
A sua alma que se engana e quer amar
Os seus encantos se transformam em desespero
E te lembro: o avesso do cantar é chorar

então, cuidado.
Não pense que a vida é simplesmente andar
Há obstáculos, há motivos que não dão pra desviar
Principalmente o medo. O medo vem e volta
e a intensidade é sempre maior na segunda vez

2 comentários:

Anônimo disse...

Inevitável. Um dia magoar e no outro ser magoado.É como um moinho que acha que está pegando a água limpa, mas ela é sempre suja, sempre suja, de lá ela veio e por mais q ele rode é para lá que ela vai voltar.

kesia disse...

Extremamente lindas as suas poesias...
acessei por coincidência o seu blog, pois tenho um amigo q tbm escreve belissimas poesias. Esse é o site dele,
www.poeta-torto.blogspot.com