7/01/2010

Quando o tempo vem

Gosto de olhar tuas mãos.
Seus olhos mirando com calma
os meus pés a esfregar os teus.
Sempre que é possível,
quando a vida se distra,
e o tempo resolve dar trégua,
percorro o teu corpo.
Desejo-o como à onda a areia.
Engulo-te.
Peço pelo amor a Deus.
Fica aqui.
Sinta mais.
Não por você, mas por mim.
Desejo-te.
Sempre.

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